BPC despede cerca de 300 trabalhadores e encerra 70 agências

 

O Banco de Poupança e Crédito (BPC) despede nesta segunda-feira, 15 de Março, outros 274 trabalhadores, e encerra 73 agências a nível nacional, no âmbito do seu programa de reestruturação em curso.


O administrador do BPC, Cláudio Pinheiro, avançou que com a medida, prevê-se poupar 18 milhões de kwanzas. A medida faz parte da terceira e última fase de reestruturação daquela instituição financeira, prevendo despedir de 5300 para 3103 trabalhadores, permitindo uma poupança de cerca de oito mil milhões de kwanzas.

Cláudio Pinheiro apenas nesta segunda-feira serão notificados os trabalhadores a serem despedidos e agências a abrangidas no encerramento, tendo acrescentado que a decisão já é do domínio da Inspeção Geral do Estado e dos centros de emprego nas áreas geográficas.

O gestor disse ainda que com esse processo “vamos ter 18 milhões de kwanzas em compensações e indemnizações. Outro ganho para o Estado Angola será, o administrador Cláudio Pinheiro, a poupança de 530 milhões de kwanzas gastos até ao momento com o pagamento de rendas dos imóveis em que funcionam as agências bancárias que serão encerradas nesta segunda feira.

Entretanto, garantiu que para os trabalhadores a despedir foram determinados critérios vantajosos, como o valor acima do praticado no mercado, com o adicional de 25% ao valor da indemnização, atribuição de Seguro de saúde aos trabalhadores e seus dependentes directos, para um período de seis meses, a contar da data da dispensa, a participação em dois ciclos de formação profissional pagos pelo banco, bem como crédito de até 10 milhões de kwanzas para o fomento do auto-emprego.

Cláudio Pinheiro avançou ainda que os funcionários do BPC que tem crédito por liquidar com o banco e que se encontram abrangida da dispensa, passam a beneficiar-se de um perdão de até 25 milhões de kwanzas a saída do banco.

A decisão de despedir os funcionários e encerrar agências visa, de acordo com o administrador, motivar os efeitos da crise e evitar a falência daquele que é o maior banco comercial angolano.

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