Huawei vai aliar-se à Xiaomi, Oppo e Vivo para criar alternativa à Play Store da Google
Um dos elementos essenciais de qualquer plataforma é, hoje em dia, uma loja de apps. Qualquer sistema moderno tem esta componente, que garante aos utilizadores o acesso às aplicações e aos serviços que necessita.
Depois de todos os problemas que a Huawei já enfrentou, a sua opção foi criar uma loja própria, e todo o seu ecossistema. Aparentemente, e em breve, vai partilhar esta experiência. Vai unir-se com a Xiaomi, Oppo e Vivo para criar alternativa à Play Store da Google.
Huawei vai criar associação para combater a Play Store
A resposta da Huawei a todos os problemas que os EUA lhe apresentaram foi cabal. Criou o seu ecossistema próprio, desde um (provável) sistema operativo até uma loja e todas as suas componentes de serviço. Parte são já usadas hoje, com inegável sucesso.
Esta ideia parece ter ganho adeptos entre as marcas chinesas e uma nova união parece estar prestes a surgir. Em conjunto com a Xiaomi, Oppo e Vivo, a Huawei vai criar a Global Developer Service Alliance (GDSA). Esta será, do que se sabe, uma plataforma para publicação de apps transversal a estas marcas.
Xiaomi, Oppo e Vivo vão beneficiar da experiência
Ainda não se sabe muito da GDSA, mas a informação que existe mostra-a como o local onde os programadores e criadores de conteúdos vão poder publicar os seus trabalhos. Será alargada a todas estas marcas (Huawei, Xiaomi, Oppo e Vivo) e a vários países. Assim, será mais simples publicar, garantindo um público alvo bem alargado.
Claro que esta nova loja de apps e conteúdos está a ser criada para combater apenas e só a Google e a Play Store do Android. Querem conquistar o seu lugar, usando para isso a base de utilizadores que têm já com todos os seus equipamentos. Devem também posteriormente cobrar menos que os 30% da Google.
Presente em quase todos os mercados, de forma global
O lançamento da GDSA era esperado já para março deste ano, mas especula-se que o problema do coronavírus possa ter atrasado o seu lançamento. De início deverá estar apenas em alguns países, mas será depois alargado. A sua presença dependerá principalmente da necessidade das marcas associadas.
Esta pode ser a forma mais simples da Huawei, Xiaomi, Oppo e Vivo de escaparem da alçada da Google e da Play Store. Ficam também preparados para qualquer problema adicional que surja no futuro, tal como a Huawei já experimentou.
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