Exploração semi-industrial de diamantes pode acabar em Angola


O sector diamantífero em Angola poderá acabar com a exploração semi-industrial de diamantes, com vista a conferir maior competitividade, transparência e eficiência às actividades diamantíferas, anunciou hoje (segunda-feira) o presidente de Conselho de Administração da Endiama, Ganga Júnior.




Em declarações à imprensa, durante o balanço das actividades desenvolvidas pelo sector em 2019, o gestor disse ser pretensão acabar com a exploração semi-industrial e ficar apenas com as operações industriais, independentemente de serem de cooperativas grandes ou pequenas.



Sublinhou que a ideia é que as empresas cumpram com os requisitos estabelecidos no regulamento aprovado para o efeito, nomeadamente, em relação às regras de exploração, tratamento, protecção do ambiente, comercialização, impostos e apoio social à comunidade.



Disse esperar que esta medida contribua para a promoção e criação de mais empregos, substituição da importação, aumento das exportações e, consequentemente, a arrecadação de divisas para o país.



Salientou que o Executivo está consciente de que o sector mineiro poderá contribuir muito mais para o crescimento e desenvolvimento sustentável do país e sublinhou a aposta no aumento do conhecimento geológico e na formação de quadros para o sector.


“Temos estado a trabalhar com as principais empresas diamantíferas ao redor do mundo, de forma a acrescentar cada vez mais valor ao sector, e consequentemente tornar o país numa terceira maior produtora e lapidadora do mundo, tendo em conta as potencialidades existentes no sector”, disse.


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