Chefe da Roscosmos revela perspectivas do novo projeto de satélite russo-angolano
O satélite do projeto conjunto da Rússia e Angola,
AngoSat-2, será superior ao seu antecessor que avariou, disse o chefe da
Corporação Estatal de Atividades Espaciais da Rússia (Roscosmos), Dmitry
Rogozin, aos repórteres. Durante uma visita à empresa de defesa Krasmash, na
cidade russa de Krasnoyarsk, ele informou que novo satélite foi melhorado e
"nas negociações com o parceiro começaram a surgir novos desejos e
pedidos".
Ele também observou que a Rússia está atualmente
trabalhando em estreita colaboração com os países africanos em termos de
cooperação na indústria espacial. “Em geral, trabalhamos com os países
africanos em estreita colaboração. Este é um mercado muito grande. Todos entram
neste mercado. Depois do sucesso da nossa missão com os egípcios, esperamos
obter uma encomenda adicional. Nós temos uma boa tecnologia. Ela provou sua
vitalidade", disse o chefe da Roscosmos.
O
satélite de comunicações AngoSat, construído para Angola, foi lançado em órbita
no final de 2017. A comunicação com o satélite se perdeu quase imediatamente
após o lançamento. O dispositivo foi segurado em US$ 121 milhões, tendo um
custo de $252 milhões, e em vez de indenizar pelo satélite perdido, a Rússia
prometeu construir um novo aparelho à sua própria custa. Anteriormente Vladimir
Tararov, embaixador da Rússia em Angola, comentou à Sputnik as perspectivas e
os planos para a cooperação espacial entre os dois países. O diplomata comentou
a cooperação russo-angolana nessa área e a importância da construção destes
satélites.
O AngoSat-2, segundo Tararov, deveria ser mais sofisticado e que poderia ser importante para a telecomunicação e ligação telefônica não apenas em Angola, mas também em outros países. Essas tecnologias podem ser usadas na medicina, segurança, defesa e na vida cotidiana de milhões de pessoas e transformaria Angola em uma potência regional.
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