Partidos contestam atenção dada a Marine Le Pen
A campanha para as
eleições europeias começou, oficialmente, esta segunda-feira, em França, assim
como em outros países.
Os eleitores franceses
vão votar em 33 listas para elegerem 79 eurodeputados.
Muitos partidos dizem que a campanha está a ser roubada pela República em
Marcha, de Nathalie Loiseau e Edouard Philippe, e pelo partido de
extrema-direita de Marine Le Pen, que deixou de se chamar Frente Nacional e
mudou o nome para Reagrupamento Nacional.
"O objetivo da campanha deles é
vencer o Reagrupamento Nacional, eles querem todos lutar entre si. Para nós, o
nosso único objetivo é resolver os problemas dos franceses," declarou
François-Xavier Bellamy, de Os Republicanos.
Manon Aubry, cabeça de lista de França
Insubmissa, antevê que o presidente Emmanuel Macron saia
"enfraquecido" das eleições europeias.
"Hoje, temos a sensação que esta
eleição está a ser confiscada e que devemos desfazer esse duelo. Um duelo que
não tem nada a ver com um duelo, temos que ser honestos, quando temos Emmanuel
Macron e a República em Marcha a dizerem: "Sou eu ou o caos". Na
verdade, o que temos atualmente é eles e o caos," afirmou Manon Aubry.
Yannick Jadot, cabeça de lista da Europa
Ecologia/Os Verdes, considera que um passo importante será a coerência na forma
como se vai reconstruir a confiança entre os cidadãos e a Europa.
"Para nós, esta eleição é o voto do
século: Vemos, há cinco anos a Europa dividir-se: Brexit, Salvini,
Orban..." considerou Yannick Jadot
Entre liberais e populistas, o candidato
da Europa Ecologia/Os Verdes pretende devolver à União Europeia uma liderança
mundial por meio da justiça social e ambiental.
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