Milhares de armas destruídas
A Subcomissão Técnica para o Desarmamento da População Civil anunciou, em Luanda, a recolha em todo país de 103.150 armas de fogo desde 2008, altura em que iniciou a fase de sensibilização e recolha coerciva do armamento em posse ilegal dos cidadãos.
O coordenador da Subcomissão Técnica para o Desarmamento, comissário-chefe Paulo de Almeida, afirmou que no mesmo período foram destruídas 71.464 armas de fogo.
Ao dissertar na palestra dirigida aos jornalistas sobre o papel da Comunicação Social no desarmamento da população civil, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo, o segundo comandante-geral da Polícia Nacional afirmou que as armas recolhidas fizeram 2.952 mortos e 1.715 feridos.
Paulo de Almeida referiu que foram abertos 1.814 processos-crime e condenados 925 cidadãos por posse e uso ilegal de armas de fogo.
O responsável da Polícia Nacional apelou aos órgãos de Justiça no sentido de trabalharem de forma célere nos processos e acrescentou que a proliferação ilegal de armas contribui para o retrocesso económico dos países e alimenta o terrorismo internacional.
A Subcomissão Técnica para o Desarmamento da População Civil pretende um maior envolvimento da Comunicação Social na divulgação de matérias ligadas ao desarmamento, para sensibilizar cada vez mais os cidadãos a entregarem de forma voluntária as armas de fogo.
Paulo de Almeida pediu aos jornais, rádios, estações de televisão e às revistas para alertarem, de forma sistemática, os cidadãos, para o perigo que representa o uso ilegal de armas de fogo.
O director de publicidade do Ministério da Comunicação Social, Filomeno Manaças, valorizou o encontro, salientando que com a criação da Comissão Nacional para o Desarmamento, o processo de desarmamento ganhou nova dinâmica.
Fonte : Jornal de Angola
Imagem: Reprodução
+ informação encontre no jornal impresso já nas bancas!
Sem comentários: