Marginais faziam se passar por polícias


Os meliantes conheceram-se em diversos estabelecimentos prisionais de Luanda e actuavam nos municípios do Cazenga e do Kilamba Kiaxi.
Os seis indivíduos que assassinaram friamente três cidadãos e deixaram dois entre a vida e a morte, todos membros da mesma família, no bairro do Tonga Ngô, município do Cazenga (em Luanda), faziam-se passar por agentes da Polícia Nacional.
Carlos Francisco Gaspar Gomes, um dos supostos assassinos, confessou, após consumarem o acto, já em fuga, que se fizeram passaram por efectivos dos Serviços Provincial de Investigação Criminal (SPIC) de Luanda, diante das pessoas que encontraram ao longo do trajecto.
Para tornarem a farsa convincente, mencionaram o nome de um polícia, identificado apenas por Chefe Estraga, e de um indivíduo que alega ser informador da corporação, Pick. Já numa serração abandonada, dividiram os bens então surripiados, entre os quais quatro mil kwanzas. Mas a sua felicidade foi de curta duração.


Fonte: OPAÍS
Imagem: Virgílio Pinto

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