ONU lança apelo à calma na RDC


O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condenou, ontem, a mais recente onda de violência na República Democrática do Congo (RDC), apelou à calma das forças de segurança e pediu aos líderes políticos para solucionarem “de forma pacífica” os diferendos, sempre em linha “com a  Resolução 2277 do Conselho de Segurança”.


Estados Unidos e França condenaram igualmente a escalada de violência na República Democrática do Congo e criticaram o atraso na marcação da data das eleições presidenciais inicialmente previstas para Novembro deste ano. 

Washington   ameaçou agravar as sanções contra os dirigentes políticos congoleses “que promovem a violência e a repressão da oposição”.


Ban Ki-moon, Estados Unidos e França reagiam às informações segundo as quais pelo menos 17 pessoas - 14 civis e três polícias -  morreram segunda-feira após as autoridades congolesas cancelarem uma manifestação a realizar em Kinshasa, capital do país, contra o adiamento das presidenciais e contra a continuidade no poder do Chefe de Estado cessante , Joseph Kabila.


Pelo menos 17 mortos é o balanço oficial do Ministério congolês do Interior. O Governo de Kinshasa acusa a União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), principal partido da oposição, de estar na origem da violência.


Alguns partidos da oposição, por sua vez, falam em pelo menos 50 mortos e que as sedes da UDPS, das Forças para a União e a Solidariedade (FONUS) e do Movimento Lumumbista Progressista (MLP) foram incendiadas. 


A televisão pública britânica, BBC, noticiou que os manifestantes criaram barricadas e incendiaram veículos depois da reacção da polícia. O \"Kinshasa Times\" citou pelo menos um morto, vítima dos disparos da polícia. Fotos a circular nas redes sociais mostram um homem inanimado com a cabeça e o rosto cheios de sangue. 


A manifestação estava autorizada, mas confrontos entre jovens armados de pedras e a polícia antimotim levaram as autoridades congolesas a cancelá-la. 




Fonte: Jornal de Angola
Imagem: Reprodução

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