Café angolano já se saboreia nos EUA


Com 11 toneladas, o primeiro carregamento de café angolano exportado para os EUA no âmbito da Lei de Crescimento e Oportunidades para África (AGOA) - ou seja, livre de impostos e taxas aduaneiras - já chegou ao destino, confirmou ontem o embaixador de Angola em Washington, Agostinho Tavares. 

O café tornou-se o primeiro produto angolano a ser exportado para os EUA sem pagamento de impostos ou taxas aduaneiras, nos termos da Lei de Crescimento e Oportunidades para África (AGOA), adiantou o diplomata, confiante na mais-valia deste instrumento para a promoção das trocas comerciais entre africanos e norte-americanos.
"Este é um bom sinal. Significa que além do café Angola pode exportar outros produtos como a fuba de milho e de bombó, a mandioca e a batata-doce, que outros países africanos já exportam para os EUA", disse o embaixador, apontando também a madeira e os frutos do mar como potenciais produtos para a venda, no âmbito da AGOA.
Em declarações ao Jornal de Angola, Agostinho Tavares destacou ainda a oportunidade de África poder beneficiar da tecnologia e conhecimento dos EUA.
"Devemos explorar esta lei, traçar estratégias e tirar o melhor proveito", salientou o diplomata, lamentando que a falta de indústrias em Angola não permita ao país retirar mais vantagens da parceria americana.
Por fim, o embaixador lembrou que a entrada dos produtos nos EUA exige o cumprimento de um certo padrão de qualidade, nomeadamente requisitos fitossanitários que Angola ainda tem dificuldade de cumprir.
Criada em 2000 pela administração de George Bush, a Lei de Crescimento e Oportunidades para África foi renovada no ano passado pelo Presidente Barack Obama, para vigorar por mais 15 anos.




Fonte: Novojornal
Imagem: Novojornal

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