O inglês Darkness Vlad Tepes vive como vampiro há 13 anos e, desde então, adota os hábitos tradicionais dessas criaturas: ele bebe sangue e dorme em um caixão, por exemplo. O problema é que esse estilo de vida abriu a porta para muito preconceito e discriminação: no fundo, Vlad Tepes quer apenas ser tratado como uma pessoa normal.
O estilo vampiresco desse jovem de 25 anos de idade vai além do caixão e do fato de beber sangue (de vaca, de porco e sangue humano artificial): ele só usa roupas escuras, marca bem os olhos com delineador, mas afirma que não gosta de ser comparado a vampiros de filmes como “Crepúsculo” e os que existem sobre Drácula.
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O interesse pela vida como vampiro surgiu ainda na infância, quando Vlad Tepes vivia em Galway, na Irlanda. Ele contou que um dia, enquanto passeava com seu cachorro, viu um grupo de meninas fantasiadas e achou que elas estavam vestidas de zumbis – a cena o assustou, então ele correu para casa. Acontece que, além de medo, Vlad Tepes sentiu curiosidade e, quando as encontrou novamente, as garotas aceitaram que ele fizesse parte do grupo – desde então, ele tem vivido como vampiro.

Preconceito

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O estilo de vida, no entanto, foi mantido em segredo até dois anos atrás, já que ele sabia que sofreria represálias. De fato: desde que se revelou como vampiro, começou a ser ofendido com frequência. Uma vez, quando estava em um pub com seus amigos, uma pessoa perguntou se ele havia sofrido abuso sexual quando era criança, insinuando que isso explicaria seu comportamento de hoje.
“Eu me senti tão envergonhado e constrangido por alguém ter me feito uma pergunta tão pessoal com base na escolha do meu estilo de vida. Todo mundo tem suas crenças, e eu acho que eu não deveria ser perseguido por seguir a minha”, disse ele em declaração publicada no Oddity Central. Você concorda?