A guerra em Angola ocorreu durante grande parte da segunda metade do século XX e foi o resultado de uma série de fatores políticos, econômicos e históricos. A guerra começou logo após a independência de Angola em 1975, quando três grupos guerrilheiros lutaram pelo controle do país: o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) e a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA).

Uma das principais causas da guerra foi a luta pelo poder político e o controle dos recursos naturais do país, especialmente petróleo e diamantes. Houve também tensões entre os diferentes grupos étnicos em Angola, com o MPLA, liderado pelo presidente Agostinho Neto, representando principalmente a população de origem bantu, enquanto a UNITA, liderada por Jonas Savimbi, tinha mais apoio da população de origem ovimbundu.

A guerra em Angola também foi influenciada por interesses estrangeiros, com a União Soviética e Cuba apoiando o MPLA e os Estados Unidos e a África do Sul apoiando a UNITA. Isso transformou a guerra em um conflito regional mais amplo, com as forças estrangeiras envolvidas no combate direto ou indireto.

A guerra em Angola durou mais de 25 anos e teve um grande impacto na população e na economia do país. Houve milhares de mortes e deslocamentos, bem como danos econômicos e sociais significativos. O conflito só terminou em 2002, quando Jonas Savimbi foi morto e a UNITA concordou em desistir da luta armada. Desde então, Angola tem trabalhado para reconstruir o país e promover a reconciliação nacional.